quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Ex-prefeita Micarla da Sousa é condenada a mais de 16 anos de prisão por desvio de recursos públicos

Micarla de Sousa e outras oito pessoas terão que devolver R$ 24.415.272,31 desviados.
A ex-prefeita de Natal Micarla Araújo de Sousa foi condenada a 16 anos, seis meses e 10 dias de prisão, inicialmente em regime fechado, pelos crimes de associação criminosa e desvio de recursos públicos. Além da ex-prefeita, oito pessoas também foram condenadas por terem cometido fraudes contra a Prefeita de Natal na gestão de Micarla, entre os anos 2009 e 2012.
Os nove envolvidos no desvio de recursos da Prefeitura de Natal terão ainda que devolver R$ 24.415.272,31. A decisão é do juiz da 2ª vara Federal do Rio Grande do Norte, Walter Nunes da Silva Júnior. Os acusados também foram condenados à perda de cargo e a inabilitação para exercer cargo ou função pública, eletivo ou de nomeação pelo período de cinco anos.
Entre os condenados está ainda o ex-marido de Micarla de Sousa, Miguel Weber, com pena de 12 anos, além de Alexandre Magno Alves de Souza, condenado a 10 anos de reclusão e Thiago Barbosa Trindade, nove anos e dois meses de reclusão, todos em regime fechado pelos crimes de desvio de recursos públicos e de associação criminosa.
Foram condenados ainda Francisco Assis Rocha Viana (11 anos e dois meses), Antônio Carlos Soares Luna (11 anos e dois meses), Bruno Macedo Dantas (oito anos, sete meses e 10 dias de reclusão), Carlos Fernando Pimentel Bacelar Viana (oito anos, dois meses e 10 dias de reclusão) e Anna Karina Cavalcante da Silva (pena de oito anos, dois meses e 10 dias de reclusão), também todos no regime fechado.
O juiz Walter Nunes afirma na sentença que “Micarla de Sousa foi a peça fundamental na orquestração do esquema, ficando na surdina durante a execução, eximindo-se de atuar diretamente, sempre se valendo das pessoas que escolheu para exercer cargos importantes na administração municipal durante a sua gestão ou de seu marido, o acusado Miguel Weber, pessoa que a apoiava e na qual ela depositava inteira confiança”.
Walter Nunes ressalta que as consequências dos desvios de recursos pelo grupo foram “sérias e graves”, tendo em vista que foram subtraídos e desviados da área da Saúde.
“Todavia, em razão dos delitos praticados pelos acusados, deixaram de ser investidos e aplicados em sua inteireza na manutenção e melhoria dos serviços de saúde destinados à população potiguar. Em função disso, é válido concluir que grande parcela do povo e da população potiguar, principalmente a mais carente e necessitada, ficou desassistida e à míngua dos serviços de saúde”, escreve o juiz federal.
Jornal o mossoroense

Assalto a um posto de combustível termina com bombas incendidas em Mossoró

Chamas foram controladas por funcionários após a saída dos bandidos. (Foto: Passando na Hora).
Noite tensa na cidade de Mossoró. Depois do queimarem um ônibus na Avenida Alberto Maranhão, outro crime, na sequência, por volt das 21h, acontecia na Avenida Rio Branco com um assalto seguido de incêndio a um Posto de Combustível, próximo a Estrada da Raiz.
De acordo com a própria polícia, dois elementos praticaram um assalto no local e em seguida atearam fogo em duas bombas de combustíveis. Mas, com a saída dos bandidos do local, os próprios funcionários começaram o combate ao fogo usando extintores da empresa e depois tudo foi controlado com a chegada do corpo de bombeiros.
Existem informações também que, além do posto, outro assalto foi registrado na mesma área. Teria ocorrido nas imediações de um condomínio, o que ainda requer confirmação por parte das autoridades policiais.